O sono bate à porta.
Pois o dia, não há dia mais.
Entre!
Pois os olhos já se cansaram demais,
As narinas, dolentes demais.
Entre, mas não pese.
Venha leve, coloque-me onde quiser.
Num plano pleno, ameno pelo menos.
Pois um peito tossiu demais,
A poeira que não satisfez
O coração que não se satisfaz.
O sono bate à porta,
À porta dos fundos da minha casa.
Durma-me agora,
Que o intervalo é fugaz,
E daqui horas, o mesmo será mais...
Minha falta de unidade,
A conquista dos heróis gloriosos,
A minha feiúra e a dos demais.
Agora, as pálpebras se cansam,
Enquanto a mão escreve pra trás
Um poema que não satisfez
Um coração que me satisfaz.
Friday, September 08, 2006
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